A BIBLIOTECA PÚBLICA

A Biblioteca é o centro de informações da comunidade. Sua função primordial é informar, com a responsabilidade de atender a todos. É mantida pela Prefeitura Municipal e recebe, também, doações da comunidade e de entidades. Atendimento: De segunda a sexta- feira, de 08h30 às 16h30. Endereço: Rua Barão de Suassuí, 106– Centro Conselheiro Lafaiete - MG CEP 36.400-130 Contato:(31) 3764-9802 - Opção 2 e-mail: bibliotecalafaiete@gmail.com facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100003122274784

AUTORES LAFAIETENSES E DA REGIÃO






Título: Cadê a Aninha?  Lançado em Abril de 2012
Autor: Luiz Gonzaga Milagres
Natural de Conselheiro Lafaiete, é bacharel em Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Administração de Empresas pela PUC-MG. Trabalhou durante 24 anos no Banco do Brasil. Desde novo, interessou-se por poesias, principalmente, e crônicas, tendo alguns de seus trabalhos sido premiados pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL).

Prefácio:  Carlos Reinaldo de Souza (ACLCL e Confraria Artistas e Poetas pela Paz)
Luiz Gonzaga  Milagres descreve, com maestria, a saga de uma família genuinamente mineira. Cadê a Aninha? foi escrito no mais autêntico mineirês.
O autor expõe, de maneira refutável, a profunda influência da Igreja nas famílias do interior. Além dos religiosos, o padre Malthus participava ativamente da vida comunitária, jogando futebol, visitando famílias, conversando com frequentadores da única vendinha e orientando casais.
Eulália, filha do Quincas da Tapera e personagem central questiona por que a mulher ocupava um papel secundário na vida rural. Com dois filhos e abandonada pelo marido Izé, teve que assumir a chefia da família. O importante é que ela foi vitoriosa, numa época em que o papel da mulher era realmente secundário.
O autor foi meticuloso ao descrever tipos populares e faz justificável crítica à falta de políticas públicas na área da educação.
Eulália estava sempre aguardando por Aninha.
Cadê a Aninha?  veio para ficar entre as melhores obras literárias já produzidas em nossa cidade e região.





Título: Recordar é viver Vol.III , lançado em Janeiro de 2002

Autor: Gilberto Victorino de Souza

Natural de Conselheiro Lafaiete, nasceu em 06 de Setembro de 1929. Filho de Gastão Victorino de Souza e Presciliana Martins de Souza (ambos falecidos), casou-se com Maria da Aparecida Cunha de Souza e teve cinco filhos.
Estudou nos colégios “Pacífico Vieira”, “Nossa Senhora de Nazaré” e “Monsenhor Horta”.
Foi assessor de imprensa do” Clube de Diretores Lojistas”, um dos fundadores do “LARMENA” e do “LAR DE MARIA”.  Foi diretor do grupo de escoteiros “Dr. Mário Rodrigues Pereira”, diretor e fundador da instituição filantrópica “AS SAMARITANAS”. Foi fundador e diretor do “Lafaiete Síder Clube”, diretor do “Atlanta Esporte Clube”, diretor do “Clube Carijós” e presidente do Conselho Deliberativo do “Clube Dom Pedro II”. Foi diretor de Relações Públicas do “Guarany” e do “Flamengo Esporte Clube”.
Organizou festas caipiras, quadrilhas, teatros e shows em benefício da Matriz de São Sebastião e de escolas lafaietenses.
Foi Diretor Secretário e Diretor Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento do Município de Conselheiro Lafaiete, de 1967 a 1970. Foi secretário do professor Astor Viana nos estatutos e regimentos internos para a Fundação Universitária Municipal, atualmente Fundação de Ensino Superior. Autodidata, teve carteira de jornalista da Associação Brasileira de Imprensa e foi cronista e repórter de vários jornais de Lafaiete e da região. Recebeu diversos troféus e diplomas de Honra ao Mérito de variados jornais. Recebeu diploma de Cidadão Benemérito de Conselheiro Lafaiete. Escreveu peça teatral exibidas em palcos lafaietenses e TVs da região. Escreveu “Testamento de Judas”, participou de livros como “Poetas Queluzianos e Lafaietenses”, “Agenda de Santo Antônio de Queluz” , “Lafaiete em prosa e verso” e “Reminiscências do Nazaré”. Publicou “Recordar é viver”. Foi fundador efetivo da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete.  Foi membro da Academia Rio-Pombense de Ciências, Letras e Artes.
Viveu da aposentadoria pelo trabalho de mais de 35 anos na Companhia Siderúrgica Nacional. Faleceu em 05 de Março de 2004.

Prefácio: Avelina Maria Noronha de Almeida

Antes de colocar no papel este prefácio, imaginei com muito gosto o que eu escreveria sobre Gilberto Victorino. Embarquei para uma viagem fascinante pelo terceiro “Recordar é Viver” – viagem pelo espaço e tempo.
Ora, entramos, eu e o tapete, por ruas embaçadas por uma névoa docemente colorida. Aqui e ali tornavam nítidas vultos que um dia tiveram uma vida com aventuras, percalços, sonhos, obras...Todos gente nossa, desta Conselheiro Lafaiete.
Percorremos trilhas luminosas que levam ao Panteão da História. Vultos célebres lembrados na importância de sua vida, num gesto de cidadania bem próprio de Gilberto. E vislumbramos também, fatos apresentados pela ótica de quem a vida toda se dedica à leitura e ao estudo.

Ah! Grande homem, homem de imprensa, prodigioso memorialista, dedicado filantropo, autêntico cidadão, marcador de quadrilhas, bailarino exímio, colecionador de troféus e tantas coisas mais! Você, Gilberto, multifacetado escritor e ser humano, deu-nos de presente esta obra que ficará sempre como fonte de deleite, fonte de pesquisas e recordações. Somos gratos, imensamente gratos!




Título: Contos e causos de Lafaiete & amigos, lançado em 2000.

Autor: Reuber Lana Antoniazzi

Reuber Lana Antoniazzi  é advogado e administrador de empresas. Natural de Conselheiro Lafaiete, cursou os ensinos no Grupo Escolar Pacífico Vieira, Ginásio Napoleão Reis e Colégio Monsenhor Horta. Bacharelou-se na Faculdade de Direito.
Iniciou-se profissionalmente na área de Contabilidade, ministrando aulas no Colégio Monsenhor Horta. Exerceu atividade comercial como sócio de Idéias  Lanchonete e da Boa Noite Raciocínio. Como consultor, foi sócio e fundador da Organização Inteligência – Consultoria e Serviços.
Em meados de 1976, mudou-se para Belo Horizonte. Retornou aos estudos e bacharelou-se em Administração de Empresas pela União de Negócios e Administração (UNA) e também em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral.
Atuou como Gerente Administrativo e Consultor Jurídico de empresas. Exerceu cargo oficial de gabinete do Secretário de Segurança Pública e como Delegado Regional do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Prefácio:  Lucy de Assis Silva (Membro-efetivo-fundador da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete).

Honrada com a incumbência de transmitir as minhas impressões sobre este livro, cujo autor é um singular espécime intelectual – um contador de casos e anedotas. O autor nos brinda com um trabalho, que é, antes de tudo, o resultado de uma experiência feliz, uma vez que ele crê no que faz com entusiasmo.
De início, deparamos com um interessante texto, onde sentimos a criatividade do escritor, transportando pessoas, locais e fatos, de uma época para a outra. Com seu estilo pessoal e único, crítico e cheio de graça, Reuber coloca o professor Alberto Libânio e o museólogo Antônio Perdigão, no mesmo bar em que o ilustre Barão de Pouso Alegre toma uma cerveja ao lado do filho Lafayette, e onde, também o saudoso violinista Salgado toca um samba. Encontramos também o jornalista Gilberto Victorino sendo convidado pelo conselheiro do Imperador Pedro II, a fazer cobertura da inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil... Posso afirmar que o leitor irá se divertir muito no decorrer das narrativas. São registradas histórias da Central do Brasil. O autor evoca os maravilhosos tempos do Cine Regina e as idas à extinta Feira da Paz.
“Contos e causos de Lafaiete & amigos” é uma obra de pura recreação, porque é leve e alegre. Os causos vão se sucedendo de forma às vezes ordenada, mas de um jeito espontâneo, de acordo com as lembranças do escritor. Possuidor de uma prosa colorida e fluente, Reuber soube unir pessoas de ontem e de hoje, com reverência, apesar da comicidade da maioria das situações.





Título: Enquanto seu lobo não vem, lançado em 2000.

Autor: Aluísio Santiago Campos Júnior

Natural de Conselheiro Lafaiete, é professor universitário, formado e pós-graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O autor presenteou o Brasil com grandes obras, com reconhecido êxito em concursos literários.
É extrovertido e pessoa de fácil convívio. Recebeu com este trabalho o 1º prêmio no 2º Concurso Nacional Cidade de Conselheiro Lafaiete, promovido pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL) desta cidade.
Em 2014, foi agraciado com a identificação de uma rua em seu nome, a qual localiza-se no interior do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete, Bairro Carijós; de forma que a rua recebeu a seguinte denominação: Rua Professor Aluísio Santiago Campos Júnior.


Prefácio:

Aluísio dedica-se com entusiasmo à literatura e oferece um romance traçando a aventura de um anti-herói denominado Lobo, e, com ele, mistérios, sensualidade e suspense característicos do gênero romance policial.
Esta obra contém um romance denso, que convida o leitor a seguir a trajetória de Lobo, personagem que reflete o bem e o mal. Angustiado e sedento por bons vinhos, Lobo procura limpar a cidade de escória, atingindo pessoas que julga amar desde a infância.
O autor cria um texto que prende o leitor, enumerando os capítulos com vinhos pesquisados e saboreados durante a história, elaborada num clima de suspense erótico, com o cuidado da excelente produção gráfica e do conteúdo literário. É um romance que colocará o autor entre os melhores do estilo policial.





Título: Eu quero é prosa... Lançado em 1998

Autor: Lucy de Assis Silva

Natural de Conselheiro Lafaiete, filha de João Baptista de Assis e Zulmira Santos de Assis. Fez os primeiros estudos no Grupo Escolar Domingos Bebiano, o ginasial no antigo Ginásio Monsenhor Horta e o magistério na Escola Normal Monsenhor Horta, ainda na Rua Barão de Suassuí.
Lecionou por anos na Escola Estadual Luiz de Mello Vianna Sobrinho, prestou serviços na Delegacia Regional de Ensino até 1990, quando se aposentou.
Participou das antologias Poetas Queluzianos e Lafaietenses, Lafaiete em Prosa e Verso e Agenda Santo Antônio de Queluz. Colaborou em dois jornais da cidade como cronista: Gazeta Mineira e Correio da Cidade. Publicou suas crônicas no Jornal Panorama Cultural.
É membro-efetivo-fundador da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL), onde ocupa a cadeira nº 80, cujo patrono é o educador Alcides Rodrigues Pereira.

Prefácio: Prof. Alberto Libânio Rodrigues (Ex-Presidente da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete )

A acadêmica Lucy de Assis Silva vem nos presentear com suas primeiras obras literárias publicadas em livro. Exímia contadora de “causos”, Lucy possui memória invejável e grande sensibilidade para trazer o passado ao presente. Sensibilidade histórica e sociológica, para poder comparar o ontem e o hoje, e para extrair das coisas simples da vida, a beleza da natureza, as virtudes das pessoas e o registro fiel de uma época de nostalgia, em que as pessoas “eram mais felizes e não sabiam”.
Ler os contos e crônicas de Lucy é como folhear um velho álbum de fotografias, sentado à margem da nossa Av. Telésforo Cândido de Rezende. A autora nos faz pensar se realmente vale a pena ser urbano, em meio ao desamor e à violência que aparecem até mesmo no seio das famílias. Ela nos faz evocar valores como pátria, família, caridade, religião, escola, amigos, amor puro e verdadeiro, infância ingênua, a calma da vida na roça, as festas juninas...a velha e pacata Lafaiete.
Lucy é cheia de vida, porque sabe viver de nostalgia. Ela sabe contar casos às vezes corriqueiros e comuns, de forma tão agradável, em que pinta suas histórias com tintas especiais, e lhes dá um toque de amor, com seu desmedido carinho pelo ser humano.

Lucy vem enriquecer, mais ainda, o vasto patrimônio cultural do município e a memória histórica local. Biógrafa de seu tempo, ela fotografou na mente privilegiada, todos os detalhes da infância e juventude, e os revela agora, nas páginas deste livro.







Título: De Villa Real de Queluz a Conselheiro Lafaiete, lançado em 2007.
Autor: Antônio Luiz Perdigão

Natural de Conselheiro Lafaiete, nasceu em 15 de Novembro de 1918 no Bairro Santo Antônio, em Conselheiro Lafaiete e foi o quarto de cinco irmãos. Iniciou os estudos no Colégio Domingos Bebiano e concluiu o curso “Propodeuta”, que o capacitou para o colegial. Em seguida ingressou no curso de Perito de Contador no colégio Monsenhor Horta, anexo à Faculdade de Comércio. Atuou como vendedor de algumas casas comerciais, e, através de seu último trabalho nesta cidade, na Sul América Capitalizações, foi levado para o Rio de Janeiro. Por intermédio de amigos passou a trabalhar no Banco Português do Brasil. Trabalhou ainda como representante da Enciclopédia Britânica e da Editora Abril Cultural.
Foi na capital fluminense que começou a se formar como um historiador e deciciu que ia construir o seu museu. Cursou Museologia em Petrópolis (RJ), estudando depois História no Museu Nacional.
No início do ano de 1970 voltou para Conselheiro Lafaiete. Para construir o museu da cidade contou com o apoio do prefeito da época, Dr. Camilo Prates, e de amigos. Mas foi no governo do ex-prefeito Dr. Vicente Faria que conseguiu um local definitivo para abrigar o museu: o prédio da antiga cadeia municipal.
Continuou, através dos anos, contribuindo na pesquisa e informação da cultura e memória desta cidade. Faleceu em 31 de Agosto de 2010, sendo sepultado no cemitério Nossa Senhora da Conceição.

Prefácio: Avelina Maria Noronha de Almeida (professora, poeta e membro-fundador da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete).

A história de Conselheiro Lafaiete pode ser dividida em dois períodos: antes e depois de Perdigão. Não se trata de conceituar e localizar fatos históricos em sua cronologia, mas da metodologia no tratamento dado à nossa História e à estratégia em sua divulgação.
Antes de Antônio Perdigão iniciar seu trabalho em nossa cidade, tínhamos bons historiadores, entretanto, nas escolas o que que se representava a respeito era muito simples, com poucos detalhes. Os livros escritos por nossos conterrâneos não eram acessíveis a toda a população. Havia homens cultos, conhecedores profundos da nossa História, porém, com o passar do tempo, foram aos poucos desaparecendo.
Veio então o segundo período, a chegada de Antônio Perdigão e de sua obra. Organizou o seu museu, abriu as portas ao público, acolheu as pessoas e mostrou-as as preciosidades que amealhava havia muitos anos. Entusiasmado, foi recolhendo documentos, saberes populares, recordações de um e de outro, tudo isso, informações valiosas para tornar mais importante e maior o seu acervo.
Trouxe as escolas para o seu paraíso cultural, ensinando, esclarecendo, aprofundando, mostrando às crianças e jovens uma face atraente e agradável dos estudos sobre nossa terra. Levou também para os jornais, toda essa cultura, fazendo da imprensa, instrumento de seu vasto conhecimento.

Você verá que ler “De Villa Real de Queluz à Conselheiro Lafaiete” é degustar o livro como se degusta um romance. A linguagem viva e colorida, a beleza dos fatos, a grandeza dos personagens, tudo se configura num espetáculo histórico e literário. A cidade de Conselheiro Lafaiete tem muito a agradecer a este homem ilustre que dedicou sua vida e seu trabalho ao seu torrão natal.






Título: “Lafaiete de Getúlio a JK: três décadas da vida de uma cidade”

Autor: José de Assis Silva

José de Assis Silva é natural de Conselheiro Lafaiete e reside há vários anos em Belo Horizonte. Advogado, com formação pela UCMG, integrou o departamento jurídico de instituições financeiras, de mineração, siderurgia, imobiliária e de agronegócio. Por concurso, ingressou na Advocacia Pública da União, exercendo o cargo de Procurador da Fazenda Nacional. Foi nomeado Procurador-Adjunto para o Estado de Minas Gerais e aposentou-se como Subprocurador Geral da Fazenda Nacional. Recebeu prêmios em vários concursos literários no estado de Minas Gerais e de São Paulo.

Prefácio:  Carlos Reinaldo de Souza (Médico, escritor, poeta e membro da ACLCL)

Imitando Castro Alves, o admirável escritor José de Assis “abre a cortina do tempo e tira Lafaiete de lá”. Sua memória é privilegiada como convém a um bom prosador. Consegue descrever os mais diversos ambientes e as mais inusitadas situações, identificando os principais aspectos das pessoas e das coisas. Enumera as principais empresas, nacionais e multinacionais que existiam na cidade, percorre ruas e praças, descreve casas, sobrados e pessoas, escudado na História e na Genealogia.

Cita fatos políticos e cobre fielmente a Revolução Liberal e a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um emérito historiador. Destaca a rivalidade entre a cidade velha (Queluz) e a cidade nova (Lafaiete), delimitadas pelo Rio Bananeiras e pela Estrada de Ferro Central do Brasil. De um lado Nossa Senhora da Conceição e, do outro, São Sebastião; de um lado o Cine Central e, do outro, o Cine Avenida; e assim por diante, em conflitos intermináveis, ora religiosos, esportivos ou puramente sociais.

Descreve os clubes sociais, hotéis, a Rádio Clube e o Quitandinha com fidelidade memorialista. Muito divertido o capítulo que relaciona as principais figuras populares e os apelidos de alguns moradores. As descrições dos períodos Getulista e Juscelinista contemplam a memória histórica da cidade e são de grande valor para pesquisas e trabalhos escolares ou acadêmicos.

Finalmente, comenta sobre mudanças comportamentais da juventude, constituindo importante documento antropológico, esclarecendo dúvidas sobre a evolução da sociedade no século XX e início do século XXI. O advogado José de Assis Silva, ao publicar esta importante obra literária, entra para a galeria dos mais destacados  escritores lafaietenses.





Título: A Queda, lançado em 2017

Autor: Marcelo Pereira Rodrigues

Natural de Barbacena, iniciou seus estudos em Rio Espera. Após a vinda para Conselheiro Lafaiete, estudou na Escola Estadual General Sylvio Raulino e concluiu o ensino médio na Escola Estadual Narciso de Queirós. Em 1997 foi aprovado para cursar Filosofia na Universidade Federal de São João Del Rei e em 2000 ingressou no estudo da Filosofia Clínica da mesma instituição. Ainda em 2000 implantou o Curso Livre de Filosofia “Conhece-te a ti mesmo”, com o propósito de popularizar o aprendizado da filosofia. É filósofo, palestrante, agente literário e editor-chefe da revista “Conhece-te”.

Prefácio:  José Maurício de Carvalho (filósofo, psicólogo, pedagogo, pesquisador e articulista)

O romance “A Queda” nos remete ao “Mundo de Sofia”, isto se deve ao fato de que, concomitantemente incorpora referências filosóficas importantes e insere personagens comuns, de forma que estes se entrelaçam. Tem como personagem principal “Gregório”, um jovem professor e escritor. Além deste, há outros personagens paradigmáticos, com suas diferentes características. Cada um busca, à sua maneira, a razão de viver.






Título: Padre Arnould: ideal, trajetória e apostolado, lançado em 2014

 Autor: Padre Joseph Arnould

 

Nasceu em 29 de setembro de 1922. Natural do povoado de Compogne, cidade de Bastogne, na Bélgica. Em 1º de outubro de 1934 deu entrada na Escola Apostólica dos Padres do Trabalho, em Sint Truiden. Foi ordenado em Roma, na Basílica de São João de Latrão, em 27 de março de 1948. Em 28 de março celebrou a primeira missa.

Veio para o Brasil em 09 de novembro de 1966 e em 15 de novembro recebeu por incumbência de Dom Oscar de Oliveira, a responsabilidade da paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, em Conselheiro Lafaiete. Naturalizou-se brasileiro e foi vigário na paróquia de Santa Terezinha entre 1967 e 1998.

Chegou em Conselheiro Lafaiete em 7 de janeiro de 1967. Em 27 de março de 1973 celebrou as Bodas de Prata Sacerdotais, as quais foram organizadas por Padre Lambert. Contribuiu na construção da Escola Técnica “Os Padres do Trabalho”, a qual é hoje administrada pelo poder público municipal.

Em 1987, sai do seminário Os Padres do Trabalho e se instala na casa paroquial da igreja de Santa Terezinha. Iniciou seus trabalhos no Rotary Clube em 10 de agosto de 1970. Em 1º de julho de 1989 foi empossado governador do Rotary. Celebrou as Bodas de Ouro Sacerdotais em finais de março de 1998. Faleceu em 02 de fevereiro de 2014.

 Prefácio:  Dom Geraldo Lyrio Rocha (Arcebispo de Mariana)

Tenho grande alegria em apresentar a autobiografia de meu amigo Joseph Arnould. Nos conhecemos há tempos e integramos a Coordenação Pastoral do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de MG e ES.

Admiro sua personalidade marcante: inteligente, culto, amável, sincero, atencioso e cordial. O amor à igreja é o traço marcante de sua vida sacerdotal, desse modo saiu de sua terra natal e veio ser missionário no Brasil.

Teve como amigo Dom Oscar de Oliveira, que lhe confiou importantes tarefas na Arquidiocese de Mariana. Deixa profundas marcas na Igreja Particular de Mariana como professor de Teologia Dogmática, no Seminário São José, onde atuou como pároco e coordenador arquidiocesano de pastoral. Seu serviço aos pobres, principalmente nas obras sociais que criou e dirigiu, sua dedicação aos doentes, sua presença nos hospitais, sua atenção a todos e sua disponibilidade para servir se constituem precioso legado para a Arquidiocese de Mariana e especialmente para a cidade de Conselheiro Lafaiete.




Título: A Guia, lançado em 2017

Autor: Évany Cristina Campos

Natural de Conselheiro Lafaiete, Évany nasceu em 1997. Estudou sempre em escola pública e tem "História" como a matéria escolar favorita.  Na infância gostava de brincar de bonecas e de ler. Ao ler os romances de Jane Austen se interessou mais pela leitura. Seu ingresso no mundo das letras iniciou-se casualmente durante o I Simpósio de Filosofia "Conhece-te a ti mesmo", realizado nesta cidade em 2011. Desde então escrever passou a ser o seu hobbie preferido.

Prefácio: Dr. Sheldon Augusto Soares de Carvalho (Professor e Historiador)

O presente livro traz enorme contribuição para a juventude atual, pois busca dialogar com o mundo adulto e juvenil em suas diferentes realidades e conflitualidades. A autora penetra nos meandros das mentes juvenis e atende a uma qualidade imaginativa e histórica contextualizada social e geograficamente.

O trabalho em questão abrange campos analíticos e imaginários, uma vez que dialoga com elementos históricos e ficcionais atingindo reflexões tangentes ao espiritualismo, misticismo, ocultismo e grandes sacadas tangenciadas no universo da História, Antropologia e Sociologia, se propondo a desenvolver uma contextualização psicológica e social, envidando a recuperação dos costumes de civilizações antigas entrelaçadas e recriadas imaginariamente nos modos de viver dos povos, sob a forma de ficção.

Não se pode deixar de salientar a importância que este livro tem para a Educação e para a relação empática e política entre professores e estudantes quando trabalha  conflitos e alianças entre personagens e suas vivências com mestres e familiares, possibilitando aos educadores entender e aprender com a mente dos jovens, quanto às suas formas de pensar, socializar-se e incorporar os aprendizados escolares às suas experiências.

Posso atestar enorme qualidade deste livro, não somente como leitura geral, mas como leitura no universo da ficção, que alicerça em muito uma concepção sociológica e cultural para o entendimento de múltiplas realidades históricas.




Título: Sonetando em Niterói, lançado em 2011

Autor: Zeni de Barros Lana

Natural de Itaverava, MG. Transferiu-se para Belo Horizonte. Aposentou-se como professora e especialista em educação. Participou de várias academias literárias, dentre as quais a Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL); a Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni (RJ); Academia de Letras e Ciências de São Lourenço (MG); a Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (BH-MG); a Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia (Rio de Janeiro-RJ), a Academia Brasileira de Trova (Rio de Janeiro-RJ); o Clube dos Trovadores Capixabas (Vila Velha-ES) e a União Brasileira de Trovadores (BH-MG), nesta criou uma Oficina de Trovas, para poetas iniciantes e ministrou aulas durante dez anos, até 2011. Autora de várias obras poéticas.

Prefácio:  Lygia Gomes de Pádua (Academia Mineira de Trovas)

Zeni é assim, acastelada na solidão de artista, apaixonada pela língua portuguesa e amante da poesia. É moça de espírito limpo, séria e sorridente, moderna sem ser difícil, simples sem ser vulgar; sonhadora, caminha por contos, poemas, trovas e sonetos.

Seus sonetos são impecáveis na métrica, na rima, na forma e no estilo. Faz um belo jogo de rimas nos tercetos, e as mensagens são perfeitas.

Seu amor ao idioma permanece límpido e brilhante na continuidade dos tempos. Foi uma das mestras de Português em Minas Gerais, iluminando o campo da Literatura Brasileira.

Está sempre disponível aos amigos que a procuram para solicitar revisões em discursos, apostilas, textos, poemas, livros, conferências e trovas.

Seu trabalho de verdadeira sonhadora se traduz na publicação de livros, nos quais se revela mestra da poesia e demonstra que essa é a sua própria vida. A poesia não deixa de ser uma trilha repleta de seduções para almas de alguns eleitos.

Sua dedicação à trova é reconhecida pela sua inteira disposição e disponibilidade para gerir a “Oficina de Trovas”, que vem mantendo, ano após ano, na UBT/BH.

Fui conduzida à UBT e participei das oficinas de Zeni, de forma que fui direcionada à Academia Mineira de Trovas pelas mãos dela.

Nossa amizade vem dos tempos de nossos trabalhos pela educação em Minas Gerais, desde os meados do século passado. Por todos os que a conhecem e com ela convivem é admirada e estimada, porque Zeni é uma das raras pessoas que aliam a alta cultura da língua e a aristocracia da inteligência à pureza da essência da bondade humana.

Esta belíssima coleção de sonetos apresenta temas sugestivos de amor, de exaltação ao poeta, de homenagem aos familiares, de recordações do passado, dos tempos vividos em cidades queridas, de amor à natureza e, em todos, predomina sua fé, sua esperança e seu amor a Deus.

Fonte: Sonetando em Niterói. LANA, Zeni de Barros. Emil Editora, 2011.



Título: Crônicas agudas e ...um conto, lançado em 2018

Autor: Carlos Reinaldo de Souza

Natural de Conselheiro Lafaiete, Carlos Reinaldo de Souza é médico, bioeticista e escritor. É membro e presidente emérito da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette, membro correspondente da Academia Mineira de Medicina e do Instituto Mineiro de Medicina; da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas, da Academia de Letras de São João Del Rei e do Instituto Histórico e Geográfico de Santos. É membro efetivo da Confraria Artistas e Poetas pela Paz (CAPPAZ) e da União Brasileira de Trovadores (UBT).

É coautor dos livros “Bioética no início da vida" e “O mundo pós-pandemia”. Escreveu “Casulo de Letras”, “Borboletas”, “Crônicas agudas e um conto”, “Diário do CTI”. Publicou mais de 30 obras científicas, as quais apresentadas em congressos nacionais e internacionais. Foi agraciado com diversas medalhas, troféus e outras homenagens de entidades culturais, científicas e filantrópicas.

Prefácio:  Lucy de Assis Silva (escritora e membro efetivo fundador da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette)

A tarefa de descrever a mais recente produção literária do ilustre médico e escritor não é das mais fáceis, embora honrosa e gratificante.

O saber e a cultura sempre foi uma motivação do autor para a vida, razão pela qual o cuidado e a dedicação desta obra merecem elogios. O olhar atento do cronista, olhar investigativo e zeloso, capaz de aspergir ternura sobre a fragilidade da natureza humana, consegue unir o cotidiano à imaginação, somando o paciente trabalho com as palavras.

“Aquilo que o coração amou a memória não esquece”. Para homenagear os primeiros professores, o menino evoca a figura respeitosa do antigo mestre, leitor de Cervantes, que enaltece a prévia reflexão do tímido aluno. Em outro momento da infância, envolvido em um mágico ritual, volta à cozinha de chão batido, para ouvir as fantásticas histórias do valente e espirituoso caçador.

O médico, sempre se faz presente nas crônicas de homenagens e nos comentários diversos, ampliando-se nos assuntos científicos, orientadores e religiosos. As “Crônicas agudas”, guardam sutileza e ternura, destacando sempre, o humanismo e a ética que definem a vida e a obra do autor.

Que os leitores se divirtam e se percam em pensamentos e emoções. Agradeço a carinhosa atenção e parabenizo o ilustre escritor que, mais uma vez, deixa às gerações futuras a marca de seu talento.

 














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